Saiba mais sobre como atua o Programa Nacional de Alimentação Escolar nos eixos de alimentação e nutrição

As ações de alimentação e nutrição no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) abrangem a avaliação do estado nutricional dos estudantes atendidos pelo programa, tais como: a identificação de indivíduos com necessidades alimentares especiais; a realização de ações de educação alimentar e nutricional para a comunidade escolar, articuladas com a coordenação pedagógica da escola; o planejamento e a coordenação da aplicação do teste de aceitabilidade; a elaboração e implantação do Manual de Boas Práticas, de acordo com a realidade de cada unidade escolar; a interação com os agricultores familiares e empreendedores familiares rurais, de forma a conhecer a produção local, inserindo estes produtos na alimentação escolar; o planejamento e acompanhamento dos cardápios da alimentação escolar, entre outras.

O nutricionista é um profissional essencial para a adequada execução do Pnae. Compete ao nutricionista responsável técnico (RT) assumir as atividades de planejamento, coordenação, direção, supervisão e avaliação de todas as ações de alimentação e nutrição no âmbito da alimentação escolar.

A elaboração do cardápio da alimentação escolar é uma atividade privativa do nutricionista, constituindo-se em um instrumento que visa assegurar o fornecimento de uma alimentação adequada e saudável que garanta o atendimento das necessidades nutricionais dos alunos durante o período letivo e atue como um elemento pedagógico, caracterizando uma importante ação de educação alimentar e nutricional. Assim, o planejamento dos cardápios, bem como o acompanhamento de sua execução, devem estar alinhados para o alcance do objetivo do programa.

Os cardápios deverão ser elaborados pelo nutricionista RT, considerando:

  • o emprego da alimentação adequada e saudável, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, atendendo às necessidades nutricionais dos alunos em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde;
  • os gêneros alimentícios produzidos em âmbito local, preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais;
  • o horário em que é servida a alimentação e o alimento adequado a cada tipo de refeição;
  • as especificidades culturais das comunidades indígenas e/ou quilombolas;
  • a oferta de, no mínimo, 280g de frutas in natura, legumes e verduras para estudantes em período parcial, sendo ao menos dois dias por semana para frutas in natura e três dias por semana para legumes e verduras. Para estudantes do período integral deve ser ofertado, no mínimo, 520g de frutas, legumes e verduras, sendo ao menos quatro dias por semana de frutas in natura e cinco dias para legumes e verduras.
  • os aspectos sensoriais, como as cores, os sabores, a textura, a combinação de alimentos e as técnicas de preparo.

 Acesse no portal do FNDE, na parte do Pnae, em Alimentação e Nutrição, e saiba mais. Ou clique aqui.

Pnae – Gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),o programa tem como objetivo garantir a alimentação escolar dos milhões de alunos da rede pública do país. Além de ajudar na formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo.

Fonte: Gov.br